Deu no periódico Valor Econômico de ontem e demonstra bem que meio ambiente e gestão ambiental pública e privada não são prioridades do governo.
Meta de extinguir lixões até 2014 é praticamente inatingível no país… Seriam necessários 2 bilhões de reais para implantar aterros sanitários e resolver este problema de saneamento ambiental.
2 bilhões de reais… até 2014… Mas a PRIORIDADE é construir estádios de futebol no meio da areia, como em Natal, ou no Pantanal, ou mesmo o estádio do Corinthians.
Saneamento ambiental é saúde, educação, empregos. Há necessidade de entender que um país limpo é pré-requisito para ser desenvolvido. Há doenças de veiculação hídrica, contaminação de solos, emissões de gases de efeito estufa, dentre outros problemas, que podem ser resolvidos com investimento em saneamento básico, gestão de resíduos sólidos e educação ambiental.
Quando se fala em gestão ambiental avançada, que é o pretendemos desenvolver para o Brasil, falamos de ecologia industrial, produtos desenhados para reciclagem após a sua vida útil, reutilização de resíduos como insumos para novas cadeias. É necessário avançar mais, e o Estado sabe que pode funcionar como indutor de políticas ambientais mais audaciosas e muito além apenas do comando e controle, que é pessimamente executado no país.
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Marcio Gama
O cérebro é nossa maior especialização e nos faz humanos e complexos, capazes de pensar, gerir riscos e planejar o futuro.
Nos adaptamos a todos os ambientes conhecidos e aprendemos a utilizar os recursos para nossa sobrevivência. Nesta caminhada, aprendemos a nos adaptar.
Tentamos resolver os problemas que criamos e esta é a parte da nossa caminhada neste planeta, o único que temos.
Sou Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental e Especialista em Gerenciamento de Projetos e as análises que faço aqui refletem a minha visão sobre o tema, balizada em artigos científicos e informações de fonte fidedigna e relevantes. Espero que curtam os textos.
Pequena bio…
Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, especialista em gerenciamento de projetos, trabalhou no Banco do Brasil de 1987 a 2022. Trabalhou com projetos sociais na Fundação Banco do Brasil, com repasses da União Europeia para o Programa de Proteção de Florestas Tropicais do G-7, trabalhou com a Agenda 21 Empresarial e o Sistema de Gestão Ambiental do Banco do Brasil, geriu o Programa Agua Brasil de 2015 a 2019, com finanças sustentáveis e diretrizes de sustentabilidade para o crédito, com critérios socioambientais a serem observados na agricultura e pecuária, com o framework para emissão de títulos de divida verde, sustentáveis e sociais, certificação ISO 14001, trabalhou na área de inteligência empresarial com o monitoramento de tendências, temas emergentes e incertezas em sustentabilidade, representou o Banco do Brasil no Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e Carbon Disclosure Project (CDP).
É Sócio-Diretor da ZAPQ Cenários Sustentáveis e Diretor Financeiro da SIS – Soluções Inclusivas Sustentáveis – ONG que advoga pela inclusão da sustentabilidade na estratégia dos componentes do Sistema Financeiro Nacional. É Membro da Sociedade Internacional para Economia Ecológica desde 2013 e da Sociedade Internacional para a Ecologia Industrial desde 2005.
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