A segunda parte do relatório é dividida em onze capítulos temáticos. Para quem conhece a Ecologia Industrial e uma de suas técnicas, a Avaliação de Ciclo de Vida (ACV), os impactos sobre a saúde levantados pela EEA estão condizentes com aspectos relacionados à ACV. Produtos químicos e os efeitos da exposição prolongada sobre a saúde, os impactos dos farmacêuticos sobre o sistema endócrino, , a necessidade de uma “química verde”, a poluição do ar externo (com particulados, ozônio, SO2, NO2), a poluição do ar em interiores (exposição a contaminantes, particulados, poeira, agentes biológicos), radiação, acesso à água de qualidade, que vem sendo comprometida pela presença de pesticidas, farmacêuticos e cosméticos, inclusive com potenciais substâncias com impacto sobre o sistema endócrino de humanos e animais. O barulho, os campos eletromagnéticos, a radiação ultravioleta, a nanotecnologia, os espaços verdes e o ambiente natural e as mudanças climáticas são outros aspectos apontados no estudo com relevância nas relações entre ambiente e saúde.
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Marcio Gama
O cérebro é nossa maior especialização e nos faz humanos e complexos, capazes de pensar, gerir riscos e planejar o futuro.
Nos adaptamos a todos os ambientes conhecidos e aprendemos a utilizar os recursos para nossa sobrevivência. Nesta caminhada, aprendemos a nos adaptar.
Tentamos resolver os problemas que criamos e esta é a parte da nossa caminhada neste planeta, o único que temos.
Sou Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental e Especialista em Gerenciamento de Projetos e as análises que faço aqui refletem a minha visão sobre o tema, balizada em artigos científicos e informações de fonte fidedigna e relevantes. Espero que curtam os textos.
Pequena bio…
Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, especialista em gerenciamento de projetos, trabalhou no Banco do Brasil de 1987 a 2022. Trabalhou com projetos sociais na Fundação Banco do Brasil, com repasses da União Europeia para o Programa de Proteção de Florestas Tropicais do G-7, trabalhou com a Agenda 21 Empresarial e o Sistema de Gestão Ambiental do Banco do Brasil, geriu o Programa Agua Brasil de 2015 a 2019, com finanças sustentáveis e diretrizes de sustentabilidade para o crédito, com critérios socioambientais a serem observados na agricultura e pecuária, com o framework para emissão de títulos de divida verde, sustentáveis e sociais, certificação ISO 14001, trabalhou na área de inteligência empresarial com o monitoramento de tendências, temas emergentes e incertezas em sustentabilidade, representou o Banco do Brasil no Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e Carbon Disclosure Project (CDP).
É Sócio-Diretor da ZAPQ Cenários Sustentáveis e Diretor Financeiro da SIS – Soluções Inclusivas Sustentáveis – ONG que advoga pela inclusão da sustentabilidade na estratégia dos componentes do Sistema Financeiro Nacional. É Membro da Sociedade Internacional para Economia Ecológica desde 2013 e da Sociedade Internacional para a Ecologia Industrial desde 2005.
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