Dois gráficos chamam a atenção no trabalho sobre riscos: A influência das tendências sobre os riscos e a influência dos riscos uns sobre os outros.
Em teoria de sistemas é fundamental que se entendam as influências positivas ou negativas sobre as variáveis (neste caso os riscos) para que se possam identificar possibilidades de intervenção para redução de riscos e para determinar quais as variáveis são mais relevantes, com maior probabilidade ou impacto.
A proposta dos dois gráficos é demonstrar como isso pode ser feito.
Gráfico 1: Tendências e sua interrelação com as variáveis de risco

Fonte: Global Risks 2015
O outro gráfico relevante demonstra que os riscos identificados como mais relevantes sobre o ponto de vista de impacto e probabilidade tem alto potencial de sinergias com os demais riscos. O comprometimento das bases materiais de sustento das atividades humanas é uma possibilidade real. Não será possível resolver problemas com profissionais de relações públicas.
Gráfico 2: Influências cruzadas de um risco sobre outro

Fonte: Global Risks 2015
Fica a pergunta, vista a complexidade das interações: Como será que os governos e empresas enfrentarão estes desafios. A transparência é uma necessidade cada vez mais premente e a pressão sobre governos e empresas tem que ser ainda maior.
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Marcio Gama
O cérebro é nossa maior especialização e nos faz humanos e complexos, capazes de pensar, gerir riscos e planejar o futuro.
Nos adaptamos a todos os ambientes conhecidos e aprendemos a utilizar os recursos para nossa sobrevivência. Nesta caminhada, aprendemos a nos adaptar.
Tentamos resolver os problemas que criamos e esta é a parte da nossa caminhada neste planeta, o único que temos.
Sou Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental e Especialista em Gerenciamento de Projetos e as análises que faço aqui refletem a minha visão sobre o tema, balizada em artigos científicos e informações de fonte fidedigna e relevantes. Espero que curtam os textos.
Pequena bio…
Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, especialista em gerenciamento de projetos, trabalhou no Banco do Brasil de 1987 a 2022. Trabalhou com projetos sociais na Fundação Banco do Brasil, com repasses da União Europeia para o Programa de Proteção de Florestas Tropicais do G-7, trabalhou com a Agenda 21 Empresarial e o Sistema de Gestão Ambiental do Banco do Brasil, geriu o Programa Agua Brasil de 2015 a 2019, com finanças sustentáveis e diretrizes de sustentabilidade para o crédito, com critérios socioambientais a serem observados na agricultura e pecuária, com o framework para emissão de títulos de divida verde, sustentáveis e sociais, certificação ISO 14001, trabalhou na área de inteligência empresarial com o monitoramento de tendências, temas emergentes e incertezas em sustentabilidade, representou o Banco do Brasil no Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e Carbon Disclosure Project (CDP).
É Sócio-Diretor da ZAPQ Cenários Sustentáveis e Diretor Financeiro da SIS – Soluções Inclusivas Sustentáveis – ONG que advoga pela inclusão da sustentabilidade na estratégia dos componentes do Sistema Financeiro Nacional. É Membro da Sociedade Internacional para Economia Ecológica desde 2013 e da Sociedade Internacional para a Ecologia Industrial desde 2005.
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