Uma das formas efetivas de se realizar gestão ambiental pública e gerar pressão adaptativa de empresas e da sociedade em prol do desenvolvimento sustentável e uma das suas vertentes, a eficiência energética, é estabelecer padrões de consumo de energia mais eficientes,
A União Europeia lançou a Diretiva em Eficiência Energética, cujo volume total de investimento chega a 640 bilhões de euros. Tais investimentos visam reduzir em 20% as emissões de gases de efeito estufa anuais da União Europeia.
A iniciativa concentra-se principalmente em dois pontos: na geração de novas tecnologias e consultorias e na renovação de edifícios públicos e privados para aumento da eficiência no uso de energia.
A ONG Amigos da Terra – Europa, no entanto, contesta os valores a serem investidos, afirmando que cerca de 200 bilhões de euros poderiam ser poupados pela adoção de medidas de eficiência energética.
A conferir se os resultados destes investimentos, supondo que serão feitos ainda que a crise europeia se aprofunde, serão efetivos para os objetivos propostos pela Diretiva.
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Marcio Gama
O cérebro é nossa maior especialização e nos faz humanos e complexos, capazes de pensar, gerir riscos e planejar o futuro.
Nos adaptamos a todos os ambientes conhecidos e aprendemos a utilizar os recursos para nossa sobrevivência. Nesta caminhada, aprendemos a nos adaptar.
Tentamos resolver os problemas que criamos e esta é a parte da nossa caminhada neste planeta, o único que temos.
Sou Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental e Especialista em Gerenciamento de Projetos e as análises que faço aqui refletem a minha visão sobre o tema, balizada em artigos científicos e informações de fonte fidedigna e relevantes. Espero que curtam os textos.
Pequena bio…
Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, especialista em gerenciamento de projetos, trabalhou no Banco do Brasil de 1987 a 2022. Trabalhou com projetos sociais na Fundação Banco do Brasil, com repasses da União Europeia para o Programa de Proteção de Florestas Tropicais do G-7, trabalhou com a Agenda 21 Empresarial e o Sistema de Gestão Ambiental do Banco do Brasil, geriu o Programa Agua Brasil de 2015 a 2019, com finanças sustentáveis e diretrizes de sustentabilidade para o crédito, com critérios socioambientais a serem observados na agricultura e pecuária, com o framework para emissão de títulos de divida verde, sustentáveis e sociais, certificação ISO 14001, trabalhou na área de inteligência empresarial com o monitoramento de tendências, temas emergentes e incertezas em sustentabilidade, representou o Banco do Brasil no Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e Carbon Disclosure Project (CDP).
É Sócio-Diretor da ZAPQ Cenários Sustentáveis e Diretor Financeiro da SIS – Soluções Inclusivas Sustentáveis – ONG que advoga pela inclusão da sustentabilidade na estratégia dos componentes do Sistema Financeiro Nacional. É Membro da Sociedade Internacional para Economia Ecológica desde 2013 e da Sociedade Internacional para a Ecologia Industrial desde 2005.
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