De acordo com a IEA (Agência Internacional de Energia) cerca de metade do consumo de energia mundial deve-se aos edifícios em cidades. Os maiores potenciais de ganhos em eficiência são, portanto, no investimento em eficiência energética, especialmente ao considerar-se o cenário mais provável de aumento do custo de geração, transmissão e distribuição para os governos, empresas e consumidores.
O investimento em novos equipamentos para aquecimento e ar condicionado, automação de edifícios, iluminação com maior eficiência e materiais mais eficientes para o isolamento térmico terão importância crescente no aumento de eficiência no consumo de energia. A emergência de novas empresas relacionadas especificamente à gestão de sistemas de energia aparecem e influenciam nas políticas de eficiência energética, visto que a adoção de novas tecnologias para redução do consumo são mais eficientes em comparação com os subsídios em energia renovável.
Vários indicadores de que a eficiência energética já impulsiona novas tecnologias e empresas já aparecem no mercado. Espera-se um crescimento de 25% ao ano do uso de lâmpadas LED até 2020, com um mercado atingindo USD 100 bilhões. Mais uma vez o uso de inovação e novas tecnologias direcionarão o crescimento do mercado da economia verde.
As condições de crescimento mais restritas em função dos problemas ambientais crescentes estão gerando cada vez mais oportunidades de mercado para empresas e novas tecnologias.
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Marcio Gama
O cérebro é nossa maior especialização e nos faz humanos e complexos, capazes de pensar, gerir riscos e planejar o futuro.
Nos adaptamos a todos os ambientes conhecidos e aprendemos a utilizar os recursos para nossa sobrevivência. Nesta caminhada, aprendemos a nos adaptar.
Tentamos resolver os problemas que criamos e esta é a parte da nossa caminhada neste planeta, o único que temos.
Sou Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental e Especialista em Gerenciamento de Projetos e as análises que faço aqui refletem a minha visão sobre o tema, balizada em artigos científicos e informações de fonte fidedigna e relevantes. Espero que curtam os textos.
Pequena bio…
Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, especialista em gerenciamento de projetos, trabalhou no Banco do Brasil de 1987 a 2022. Trabalhou com projetos sociais na Fundação Banco do Brasil, com repasses da União Europeia para o Programa de Proteção de Florestas Tropicais do G-7, trabalhou com a Agenda 21 Empresarial e o Sistema de Gestão Ambiental do Banco do Brasil, geriu o Programa Agua Brasil de 2015 a 2019, com finanças sustentáveis e diretrizes de sustentabilidade para o crédito, com critérios socioambientais a serem observados na agricultura e pecuária, com o framework para emissão de títulos de divida verde, sustentáveis e sociais, certificação ISO 14001, trabalhou na área de inteligência empresarial com o monitoramento de tendências, temas emergentes e incertezas em sustentabilidade, representou o Banco do Brasil no Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e Carbon Disclosure Project (CDP).
É Sócio-Diretor da ZAPQ Cenários Sustentáveis e Diretor Financeiro da SIS – Soluções Inclusivas Sustentáveis – ONG que advoga pela inclusão da sustentabilidade na estratégia dos componentes do Sistema Financeiro Nacional. É Membro da Sociedade Internacional para Economia Ecológica desde 2013 e da Sociedade Internacional para a Ecologia Industrial desde 2005.
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