O mercado para aplicações relacionadas ao aumento de eficiência na produção e consumo de energia está estimado em USD 80,8 bilhões em 2018. Estes investimentos serão feitos prioritariamente em equipamentos que aumentam a eficiência do uso e na atualização dos atuais sistemas de produção, transporte e distribuição.
Empresas novas e outras já tradicionais, como a Toshiba e Cisco Systems, estão posicionadas para ganhar mercado, em virtude das demandas por smart grid em cidades de todo o mundo. A demanda por termostados inteligentes e consoles de energia residencial serão cruciais para aumentar a eficiência do uso de energia e reduzir os custos do consumo de eletricidade, evitando blackouts durante períodos de suprimento de energia mais baixos.
Em outro post sugeri que algum grande banco preocupado com sustentabilidade poderia adotar alguma cidade média do interior de São Paulo e realizar um “super-piloto” de smart grid em funcionamento. Isso sim fugiria das soluções simples de responder relatórios dizendo o que faz e configuraria como inovação e visão de futuro em sustentabilidade. Seria também um piloto para o green banking, onde uma instituição financeira se especializaria em promover a conversão para a economia verde.
Destaque-se, também, que mais uma vez vemos o papel do investimento em inovação e novas tecnologias. Energia sempre será um bom negócio, especialmente nos mercados onde a concorrência é mais intensa e onde a necessidade de inovação é constante. Em tempos de problemas ambientais crescentes e da necessidade de ganhos de eficiência, não seria atrasado depender apenas de petróleo afundado a 5000 metros de profundidade?
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Marcio Gama
O cérebro é nossa maior especialização e nos faz humanos e complexos, capazes de pensar, gerir riscos e planejar o futuro.
Nos adaptamos a todos os ambientes conhecidos e aprendemos a utilizar os recursos para nossa sobrevivência. Nesta caminhada, aprendemos a nos adaptar.
Tentamos resolver os problemas que criamos e esta é a parte da nossa caminhada neste planeta, o único que temos.
Sou Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental e Especialista em Gerenciamento de Projetos e as análises que faço aqui refletem a minha visão sobre o tema, balizada em artigos científicos e informações de fonte fidedigna e relevantes. Espero que curtam os textos.
Pequena bio…
Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, especialista em gerenciamento de projetos, trabalhou no Banco do Brasil de 1987 a 2022. Trabalhou com projetos sociais na Fundação Banco do Brasil, com repasses da União Europeia para o Programa de Proteção de Florestas Tropicais do G-7, trabalhou com a Agenda 21 Empresarial e o Sistema de Gestão Ambiental do Banco do Brasil, geriu o Programa Agua Brasil de 2015 a 2019, com finanças sustentáveis e diretrizes de sustentabilidade para o crédito, com critérios socioambientais a serem observados na agricultura e pecuária, com o framework para emissão de títulos de divida verde, sustentáveis e sociais, certificação ISO 14001, trabalhou na área de inteligência empresarial com o monitoramento de tendências, temas emergentes e incertezas em sustentabilidade, representou o Banco do Brasil no Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e Carbon Disclosure Project (CDP).
É Sócio-Diretor da ZAPQ Cenários Sustentáveis e Diretor Financeiro da SIS – Soluções Inclusivas Sustentáveis – ONG que advoga pela inclusão da sustentabilidade na estratégia dos componentes do Sistema Financeiro Nacional. É Membro da Sociedade Internacional para Economia Ecológica desde 2013 e da Sociedade Internacional para a Ecologia Industrial desde 2005.
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