Enquanto se discute em diversos círculos financeiros a viabilidade do investimento em extração de petróleo e carvão com alto custo de extração, o Brasil ressuscitou o carvão mineral para geração de energia termelétrica.
A questão dos Stranded Assets foi levantada pelo Carbon Tracker Initiative e este tese sugere que os projetos de investimento em extração e geração de energias fósseis, especialmente aqueles com alto custo de extração, terão sua viabilidade e seu retorno do investimento contestados por investidores institucionais caso as negociações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa agreguem novas exigências ao setor.
Com isso, outras alternativas de geração de energia renováveis ganhariam força e atrairiam mais recursos. Há diversas evidências que mostram que grandes fontes de funding seguirão este caminho, como o Banco Mundial e o Banco de Desenvolvimento Europeu.
Qual seria a visão de longo prazo sobre o tema que o Brasil defende? Será que a melhor maneira de gerar energia no país é aumentar a participação das energias não-renováveis?
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Marcio Gama
O cérebro é nossa maior especialização e nos faz humanos e complexos, capazes de pensar, gerir riscos e planejar o futuro.
Nos adaptamos a todos os ambientes conhecidos e aprendemos a utilizar os recursos para nossa sobrevivência. Nesta caminhada, aprendemos a nos adaptar.
Tentamos resolver os problemas que criamos e esta é a parte da nossa caminhada neste planeta, o único que temos.
Sou Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental e Especialista em Gerenciamento de Projetos e as análises que faço aqui refletem a minha visão sobre o tema, balizada em artigos científicos e informações de fonte fidedigna e relevantes. Espero que curtam os textos.
Pequena bio…
Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, especialista em gerenciamento de projetos, trabalhou no Banco do Brasil de 1987 a 2022. Trabalhou com projetos sociais na Fundação Banco do Brasil, com repasses da União Europeia para o Programa de Proteção de Florestas Tropicais do G-7, trabalhou com a Agenda 21 Empresarial e o Sistema de Gestão Ambiental do Banco do Brasil, geriu o Programa Agua Brasil de 2015 a 2019, com finanças sustentáveis e diretrizes de sustentabilidade para o crédito, com critérios socioambientais a serem observados na agricultura e pecuária, com o framework para emissão de títulos de divida verde, sustentáveis e sociais, certificação ISO 14001, trabalhou na área de inteligência empresarial com o monitoramento de tendências, temas emergentes e incertezas em sustentabilidade, representou o Banco do Brasil no Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e Carbon Disclosure Project (CDP).
É Sócio-Diretor da ZAPQ Cenários Sustentáveis e Diretor Financeiro da SIS – Soluções Inclusivas Sustentáveis – ONG que advoga pela inclusão da sustentabilidade na estratégia dos componentes do Sistema Financeiro Nacional. É Membro da Sociedade Internacional para Economia Ecológica desde 2013 e da Sociedade Internacional para a Ecologia Industrial desde 2005.
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