A Conferência da Sociedade Internacional de Economia Ecológica está ocorrendo em Oldenburg, Alemanha, no período de 22 a 26 de agosto de 2010. O principal objetivo desta sociedade é construir uma estrutura teórica que possa guiar os processos econômicos em direção à sustentabilidade.
Parte dos trabalhos refere-se à valoração da biodiversidade e dos ecossistemas e incorporação do valor do consumo da natureza no preço dos produtos. O principal pressuposto que guia esta necessidade de incorporação é que os produtos não incorporam as externalidades em seus preços. Imagine, por exemplo, que os grãos produzidos no Brasil não incorporem os custos de consumo da água e da contaminação por agrotóxicos: O preço do grão não incorpora o custo da depreciação da terra e da água devido à contaminação, portanto, não se pode falar em preço corretamente refletido no mercado global.
Outro assunto corrente por aqui é que há necessidade de reduzir o crescimento econômico para evitar o colapso global. Este assunto merece um post específico.
Disponibilizo a quem interessar-se o programa e os resumos dos trabalhos apresentados.
http://www.isee2010.org
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Marcio Gama
O cérebro é nossa maior especialização e nos faz humanos e complexos, capazes de pensar, gerir riscos e planejar o futuro.
Nos adaptamos a todos os ambientes conhecidos e aprendemos a utilizar os recursos para nossa sobrevivência. Nesta caminhada, aprendemos a nos adaptar.
Tentamos resolver os problemas que criamos e esta é a parte da nossa caminhada neste planeta, o único que temos.
Sou Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental e Especialista em Gerenciamento de Projetos e as análises que faço aqui refletem a minha visão sobre o tema, balizada em artigos científicos e informações de fonte fidedigna e relevantes. Espero que curtam os textos.
Pequena bio…
Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, especialista em gerenciamento de projetos, trabalhou no Banco do Brasil de 1987 a 2022. Trabalhou com projetos sociais na Fundação Banco do Brasil, com repasses da União Europeia para o Programa de Proteção de Florestas Tropicais do G-7, trabalhou com a Agenda 21 Empresarial e o Sistema de Gestão Ambiental do Banco do Brasil, geriu o Programa Agua Brasil de 2015 a 2019, com finanças sustentáveis e diretrizes de sustentabilidade para o crédito, com critérios socioambientais a serem observados na agricultura e pecuária, com o framework para emissão de títulos de divida verde, sustentáveis e sociais, certificação ISO 14001, trabalhou na área de inteligência empresarial com o monitoramento de tendências, temas emergentes e incertezas em sustentabilidade, representou o Banco do Brasil no Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e Carbon Disclosure Project (CDP).
É Sócio-Diretor da ZAPQ Cenários Sustentáveis e Diretor Financeiro da SIS – Soluções Inclusivas Sustentáveis – ONG que advoga pela inclusão da sustentabilidade na estratégia dos componentes do Sistema Financeiro Nacional. É Membro da Sociedade Internacional para Economia Ecológica desde 2013 e da Sociedade Internacional para a Ecologia Industrial desde 2005.
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