O Alfa verde pode ser definido como o negócio que trará alta rentabilidade por investimento com relação aos negócios sustentáveis. Dentro do espírito da necessidade de fomentar a economia verde, que foram foco de posts específicos, os investidores tem procurado projetos com este escopo, visto que, ao tempo em que a degradação de qualidade de recursos tem aumentando ao ritmo do consumo. As mudanças climáticas, a escassez de recursos, a qualidade e quantidade de água, o aumento da população apresentar-se-ão como limites à produção e o investimento em sistemas cada vez mais complexos e caros para manutenção do funcionamento da sociedade será uma condicionante da atividade de empresas e governo.
A revista Environmental Finance aponta cinco principais áreas com alto potencial de representar o green alpha, todas relacionadas ao relatório de economia verde (UNEP, 2012 – resumos no blog) e ao ambiente de degradação crescente de indicadores ambientais relacionados aos impactos da população crescente e consumo também crescente, com a obsolescência programada acelerando cada vez mais o ciclo de vida de produtos, sem a adequada preocupação com a reintrodução de insumos reciclados em cadeias produtivas pela maioria dos países.
Resumirei as cinco proposições da revista em posts específicos.
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Marcio Gama
O cérebro é nossa maior especialização e nos faz humanos e complexos, capazes de pensar, gerir riscos e planejar o futuro.
Nos adaptamos a todos os ambientes conhecidos e aprendemos a utilizar os recursos para nossa sobrevivência. Nesta caminhada, aprendemos a nos adaptar.
Tentamos resolver os problemas que criamos e esta é a parte da nossa caminhada neste planeta, o único que temos.
Sou Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental e Especialista em Gerenciamento de Projetos e as análises que faço aqui refletem a minha visão sobre o tema, balizada em artigos científicos e informações de fonte fidedigna e relevantes. Espero que curtam os textos.
Pequena bio…
Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, especialista em gerenciamento de projetos, trabalhou no Banco do Brasil de 1987 a 2022. Trabalhou com projetos sociais na Fundação Banco do Brasil, com repasses da União Europeia para o Programa de Proteção de Florestas Tropicais do G-7, trabalhou com a Agenda 21 Empresarial e o Sistema de Gestão Ambiental do Banco do Brasil, geriu o Programa Agua Brasil de 2015 a 2019, com finanças sustentáveis e diretrizes de sustentabilidade para o crédito, com critérios socioambientais a serem observados na agricultura e pecuária, com o framework para emissão de títulos de divida verde, sustentáveis e sociais, certificação ISO 14001, trabalhou na área de inteligência empresarial com o monitoramento de tendências, temas emergentes e incertezas em sustentabilidade, representou o Banco do Brasil no Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e Carbon Disclosure Project (CDP).
É Sócio-Diretor da ZAPQ Cenários Sustentáveis e Diretor Financeiro da SIS – Soluções Inclusivas Sustentáveis – ONG que advoga pela inclusão da sustentabilidade na estratégia dos componentes do Sistema Financeiro Nacional. É Membro da Sociedade Internacional para Economia Ecológica desde 2013 e da Sociedade Internacional para a Ecologia Industrial desde 2005.
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