Li uma declaração estes dias de alguém da SNA sobre as mudanças climáticas, defendendo que são naturais, que o homem não deve se preocupar, etc, etc, etc… Ok, respeito a opinião, mas quando o mundo todo se move para evitar catástrofes piores, advindas dos efeitos das mudanças climáticas, gerenciam riscos com base em trabalhos científicos de centenas de cientistas, há alguns que preferem usar a tática do avestruz.
Este link remete ao site http://www.globalchange.gov/, estudo realizado por diversos cientistas dos EUA sobre as mudanças climáticas e seus efeitos sobre a economia do país. A qualquer um que duvida das mudanças climáticas, como o indivíduo da SNA, sugiro que coloque os artigos que leu com as evidências científicas que coletou e publicou para construir sua embasada opinião.
Não dá para ficar negando evidências e usando os meios de comunicação para divulgar uma falsa mensagem que seguramente atrasará a identificação de riscos e a elaboração de planos de contingência para mitigação de problemas. Isso é irresponsabilidade. Sabemos que a educação científica no Brasil é bastante, muito deficiente, mas isso não dá o direito aos “analfabetos científicos” de usarem de sua influência política para atrasar as soluções que o país precisa na área ambiental (ou em qualquer outra área, visto nossos indicadores educacionais).
Chega de primarismo, de precariedade. Tudo isso tem consequências.
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Marcio Gama
O cérebro é nossa maior especialização e nos faz humanos e complexos, capazes de pensar, gerir riscos e planejar o futuro.
Nos adaptamos a todos os ambientes conhecidos e aprendemos a utilizar os recursos para nossa sobrevivência. Nesta caminhada, aprendemos a nos adaptar.
Tentamos resolver os problemas que criamos e esta é a parte da nossa caminhada neste planeta, o único que temos.
Sou Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental e Especialista em Gerenciamento de Projetos e as análises que faço aqui refletem a minha visão sobre o tema, balizada em artigos científicos e informações de fonte fidedigna e relevantes. Espero que curtam os textos.
Pequena bio…
Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, especialista em gerenciamento de projetos, trabalhou no Banco do Brasil de 1987 a 2022. Trabalhou com projetos sociais na Fundação Banco do Brasil, com repasses da União Europeia para o Programa de Proteção de Florestas Tropicais do G-7, trabalhou com a Agenda 21 Empresarial e o Sistema de Gestão Ambiental do Banco do Brasil, geriu o Programa Agua Brasil de 2015 a 2019, com finanças sustentáveis e diretrizes de sustentabilidade para o crédito, com critérios socioambientais a serem observados na agricultura e pecuária, com o framework para emissão de títulos de divida verde, sustentáveis e sociais, certificação ISO 14001, trabalhou na área de inteligência empresarial com o monitoramento de tendências, temas emergentes e incertezas em sustentabilidade, representou o Banco do Brasil no Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e Carbon Disclosure Project (CDP).
É Sócio-Diretor da ZAPQ Cenários Sustentáveis e Diretor Financeiro da SIS – Soluções Inclusivas Sustentáveis – ONG que advoga pela inclusão da sustentabilidade na estratégia dos componentes do Sistema Financeiro Nacional. É Membro da Sociedade Internacional para Economia Ecológica desde 2013 e da Sociedade Internacional para a Ecologia Industrial desde 2005.
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