Há consenso científico de que as mudanças climáticas foram aceleradas pela ação humana ao queimar combustíveis fósseis e aumentar a concentração de dióxido de carbono e outros gases na atmosfera. Há avanços, obviamente, na redução da intensidade de carbono gerada por GDP produzido na economia, mas ainda é insuficiente para reduzir as emissões ou compensar aquelas geradas pela incorporação de cada vez mais pessoas à sociedade do consumo.
Alguns dos textos do blog foram baseados em diversas iniciativas para uma economia de baixo carbono e aos alertas para os “riscos de eventos não-lineares e com potencial disruptivo”, previstos pelo relatório Stern, economista britânico.
Iniciativas visando financiar a economia menos intensiva em carbono tem acontecido. Os títulos de crédito verdes, os bancos verdes, especializados em energias limpas e eficiência energética, são exemplos. As novas debêntures verdes lançadas pelo Ministério do Meio Ambiente no Brasil também são um exemplo de iniciativa que tem potencial para criar um novo mercado e mudar algumas realidades do Brasil.
Hoje assisti um vídeo interessante sobre o tema, chamado disruption. Recomendo a todos os interessados pelo tema, e especialmente aqueles que ainda repetem o mantra de que “não há provas científicas”, que assistam e vejam, de uma vez por todas, os riscos a que estará exposta a humanidade, visto que já estamos próximos ao “ponto de não retorno” e me parece que determinadas empresas e governos obtusos (o nosso inclusive) insistem no modelo de energias fósseis com alto risco de extração, como o pré-sal.
O vídeo é este.
http://watchdisruption.com
Boa diversão.
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Marcio Gama
O cérebro é nossa maior especialização e nos faz humanos e complexos, capazes de pensar, gerir riscos e planejar o futuro.
Nos adaptamos a todos os ambientes conhecidos e aprendemos a utilizar os recursos para nossa sobrevivência. Nesta caminhada, aprendemos a nos adaptar.
Tentamos resolver os problemas que criamos e esta é a parte da nossa caminhada neste planeta, o único que temos.
Sou Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental e Especialista em Gerenciamento de Projetos e as análises que faço aqui refletem a minha visão sobre o tema, balizada em artigos científicos e informações de fonte fidedigna e relevantes. Espero que curtam os textos.
Pequena bio…
Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, especialista em gerenciamento de projetos, trabalhou no Banco do Brasil de 1987 a 2022. Trabalhou com projetos sociais na Fundação Banco do Brasil, com repasses da União Europeia para o Programa de Proteção de Florestas Tropicais do G-7, trabalhou com a Agenda 21 Empresarial e o Sistema de Gestão Ambiental do Banco do Brasil, geriu o Programa Agua Brasil de 2015 a 2019, com finanças sustentáveis e diretrizes de sustentabilidade para o crédito, com critérios socioambientais a serem observados na agricultura e pecuária, com o framework para emissão de títulos de divida verde, sustentáveis e sociais, certificação ISO 14001, trabalhou na área de inteligência empresarial com o monitoramento de tendências, temas emergentes e incertezas em sustentabilidade, representou o Banco do Brasil no Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e Carbon Disclosure Project (CDP).
É Sócio-Diretor da ZAPQ Cenários Sustentáveis e Diretor Financeiro da SIS – Soluções Inclusivas Sustentáveis – ONG que advoga pela inclusão da sustentabilidade na estratégia dos componentes do Sistema Financeiro Nacional. É Membro da Sociedade Internacional para Economia Ecológica desde 2013 e da Sociedade Internacional para a Ecologia Industrial desde 2005.
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