Os editores do site greenbiz.com publicam anualmente um relatório extremamente interessante sobre as tendências em sustentabilidade. Os autores apresentam 10 tendências obtidas do monitoramento sistemático de informações sobre o tema e quais impactos elas terão sobre as atividades econômicas.
As dez tendências citadas no trabalho são as seguintes:
- A consolidação do conceito de Economia Circular gerando novas tecnologias, processos e produtos
- A gestão tecnológica das cadeias de suprimento gerando cada vez mais eficiência no uso de recursos
- Infraestrutura Verde atraindo investimentos
- Indústria de mineração tornando-se mais limpa
- Agricultura promovendo a regeneração de sistemas naturais
- Reciclagem de carbono promovendo a redução de emissões de GEE
- Geração de empregos relacionados à sustentabilidade atraindo mais profissionais
- Microgeração apresentando um crescimento expressivo
- Economia do compartilhamento alcançando as empresas
- A chamada Economia Azul, relacionada à proteção e uso sustentável dos Oceanos, tornando-se cada vez mais importante para um planeta resiliente.
A análise das 10 tendências mostra uma tendência evolutiva resultante da pressão adaptativa exercida pela sociedade em suas mais diversas instâncias. E pressões adaptativas exigem respostas dos componentes dos ecossistemas, visando aproveitar-se dos “nutrientes” disponíveis.
Negociações internacionais, como a COP-21, pressionam os Estados Nacionais a assumirem responsabilidades, adotando medidas para reduzir suas emissões a partir de inventários nacionais de emissões.
Do mesmo modo, investidores institucionais globais e grandes investidores retiram investimentos de empresas cujos “core business” em energias não-renováveis podem comprometer a existência da sociedade como um todo e esta sociedade pressiona por soluções para maior qualidade ambiental e maior resiliência dos sistemas de suporte à vida.
Há um grande movimento se consolidando e o Brasil pode ser parte importante da solução.
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Marcio Gama
O cérebro é nossa maior especialização e nos faz humanos e complexos, capazes de pensar, gerir riscos e planejar o futuro.
Nos adaptamos a todos os ambientes conhecidos e aprendemos a utilizar os recursos para nossa sobrevivência. Nesta caminhada, aprendemos a nos adaptar.
Tentamos resolver os problemas que criamos e esta é a parte da nossa caminhada neste planeta, o único que temos.
Sou Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental e Especialista em Gerenciamento de Projetos e as análises que faço aqui refletem a minha visão sobre o tema, balizada em artigos científicos e informações de fonte fidedigna e relevantes. Espero que curtam os textos.
Pequena bio…
Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, especialista em gerenciamento de projetos, trabalhou no Banco do Brasil de 1987 a 2022. Trabalhou com projetos sociais na Fundação Banco do Brasil, com repasses da União Europeia para o Programa de Proteção de Florestas Tropicais do G-7, trabalhou com a Agenda 21 Empresarial e o Sistema de Gestão Ambiental do Banco do Brasil, geriu o Programa Agua Brasil de 2015 a 2019, com finanças sustentáveis e diretrizes de sustentabilidade para o crédito, com critérios socioambientais a serem observados na agricultura e pecuária, com o framework para emissão de títulos de divida verde, sustentáveis e sociais, certificação ISO 14001, trabalhou na área de inteligência empresarial com o monitoramento de tendências, temas emergentes e incertezas em sustentabilidade, representou o Banco do Brasil no Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e Carbon Disclosure Project (CDP).
É Sócio-Diretor da ZAPQ Cenários Sustentáveis e Diretor Financeiro da SIS – Soluções Inclusivas Sustentáveis – ONG que advoga pela inclusão da sustentabilidade na estratégia dos componentes do Sistema Financeiro Nacional. É Membro da Sociedade Internacional para Economia Ecológica desde 2013 e da Sociedade Internacional para a Ecologia Industrial desde 2005.
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