As principais ideias norteadoras do capítulo “Agricultura” do relatório são expressas abaixo:
1. Alimentar uma população crescente e mais demandante na primeira parte do século XXI exigirá uma transição na agricultura do “business-as-usual” para uma agricultura mais sustentável.
A agricultura atual exige grande quantidade de insumos, consumo de recursos não renováveis (minerais, combustíveis fósseis), utilizam grande quantidade de agroquímicos potencialmente danosos à saúde, fazem pressão sobre áreas com alta biodiversidade.
2. A Agricultura Verde é capaz de alimentar a população crescente até 2050, com o uso de tecnologias e práticas menos intensivas em impactos ambientais.
3. A Agricultura Verde reduzirá a pobreza por meio das cadeias produtivas intensivas em trabalho.
4. Redução dos resíduos e da ineficiência é parte do paradigma da agricultura verde.
5. Tornar a agricultura verde exigirá investimento, pesquisa e treinamento nas áreas de fertilidade do solo, uso sustentável da água, diversificação de plantio e gestão da saúde animal, mecanização, cadeias de suprimento, expansão da assistência técnica e acesso aos mercados.
6. Investimentos adicioanis são necessários para tornar a agricultura verde e tais investimentos trazem retornos econômicos e sociais excepcionais. Este pressuposto está relacionado ao investimento necessário para promover a transição da agricultura tradicional intensiva em recursos não renováveis para uma mais sustentável.
7. A Agricultura verde pode ser uma criadora de empregos com maior retorno financeiro e em termos de renda para as populações mais pobres.
8. A transição para a Agricultura Verde tem benefícios ambientais significativos.
9. A agricultura verde requer novos instrumentos em políticas públicas internacionais e nacionais para fomentar reformas e inovações.
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Marcio Gama
O cérebro é nossa maior especialização e nos faz humanos e complexos, capazes de pensar, gerir riscos e planejar o futuro.
Nos adaptamos a todos os ambientes conhecidos e aprendemos a utilizar os recursos para nossa sobrevivência. Nesta caminhada, aprendemos a nos adaptar.
Tentamos resolver os problemas que criamos e esta é a parte da nossa caminhada neste planeta, o único que temos.
Sou Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental e Especialista em Gerenciamento de Projetos e as análises que faço aqui refletem a minha visão sobre o tema, balizada em artigos científicos e informações de fonte fidedigna e relevantes. Espero que curtam os textos.
Pequena bio…
Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, especialista em gerenciamento de projetos, trabalhou no Banco do Brasil de 1987 a 2022. Trabalhou com projetos sociais na Fundação Banco do Brasil, com repasses da União Europeia para o Programa de Proteção de Florestas Tropicais do G-7, trabalhou com a Agenda 21 Empresarial e o Sistema de Gestão Ambiental do Banco do Brasil, geriu o Programa Agua Brasil de 2015 a 2019, com finanças sustentáveis e diretrizes de sustentabilidade para o crédito, com critérios socioambientais a serem observados na agricultura e pecuária, com o framework para emissão de títulos de divida verde, sustentáveis e sociais, certificação ISO 14001, trabalhou na área de inteligência empresarial com o monitoramento de tendências, temas emergentes e incertezas em sustentabilidade, representou o Banco do Brasil no Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e Carbon Disclosure Project (CDP).
É Sócio-Diretor da ZAPQ Cenários Sustentáveis e Diretor Financeiro da SIS – Soluções Inclusivas Sustentáveis – ONG que advoga pela inclusão da sustentabilidade na estratégia dos componentes do Sistema Financeiro Nacional. É Membro da Sociedade Internacional para Economia Ecológica desde 2013 e da Sociedade Internacional para a Ecologia Industrial desde 2005.
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