Ao aproximar-se a Conferência Rio +20, as movimentações políticas começam a surgir, com vários relatórios científicos sendo lançados para referendar e direcionar as discussões que serão realizadas no âmbito da Conferência, visando influenciar o máximo possível os resultados finais e seus documentos.
Apesar de muito do conteúdo ser aspiracional, não há dúvidas que influenciam políticas, planos, programas e projetos em todo o mundo. O autor Le Preste, em sua análise da Rio ’92, identificou diversos grupos de pressão agindo durante o período desta conferência.
Os Estados Nacionais, Organizações Não-Governamentais, Organizações Paraestatais, Organizações Empresariais, Organizações da Sociedade Civil, cada uma destas lança seu material visando botar na mesa sua visão de sustentabilidade (não se espantem, são várias visões diferentes), muitas vezes com o apoio de grupos científicos e estudos, que variam seus resultados de acordo com o financiamento para pesquisa recebido.
Durante esta semana, de 26 a 29 de março, a Conferência “Planet Under Pressure” está acontecendo. Resumirei em 9 posts diferentes os documentos para discussão colocados à disposição do público.
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Marcio Gama
O cérebro é nossa maior especialização e nos faz humanos e complexos, capazes de pensar, gerir riscos e planejar o futuro.
Nos adaptamos a todos os ambientes conhecidos e aprendemos a utilizar os recursos para nossa sobrevivência. Nesta caminhada, aprendemos a nos adaptar.
Tentamos resolver os problemas que criamos e esta é a parte da nossa caminhada neste planeta, o único que temos.
Sou Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental e Especialista em Gerenciamento de Projetos e as análises que faço aqui refletem a minha visão sobre o tema, balizada em artigos científicos e informações de fonte fidedigna e relevantes. Espero que curtam os textos.
Pequena bio…
Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, especialista em gerenciamento de projetos, trabalhou no Banco do Brasil de 1987 a 2022. Trabalhou com projetos sociais na Fundação Banco do Brasil, com repasses da União Europeia para o Programa de Proteção de Florestas Tropicais do G-7, trabalhou com a Agenda 21 Empresarial e o Sistema de Gestão Ambiental do Banco do Brasil, geriu o Programa Agua Brasil de 2015 a 2019, com finanças sustentáveis e diretrizes de sustentabilidade para o crédito, com critérios socioambientais a serem observados na agricultura e pecuária, com o framework para emissão de títulos de divida verde, sustentáveis e sociais, certificação ISO 14001, trabalhou na área de inteligência empresarial com o monitoramento de tendências, temas emergentes e incertezas em sustentabilidade, representou o Banco do Brasil no Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e Carbon Disclosure Project (CDP).
É Sócio-Diretor da ZAPQ Cenários Sustentáveis e Diretor Financeiro da SIS – Soluções Inclusivas Sustentáveis – ONG que advoga pela inclusão da sustentabilidade na estratégia dos componentes do Sistema Financeiro Nacional. É Membro da Sociedade Internacional para Economia Ecológica desde 2013 e da Sociedade Internacional para a Ecologia Industrial desde 2005.
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