As cidades e seus balanços energéticos são importantíssimos para o conhecimento e enfrentamento das mudanças climáticas. Neste capítulo do relatório, são identificados seis tópicos que exigem atenção para a conversão da economia tradicional em economia verde.
São eles:
1. A pegada ecológica e de carbono das edificações é a que mais contribui para as mudanças climáticas como setor da economia. Um terço da energia produzida no mundo é usada em edificações. O setor da construção é responsável por aproximadamente um terço do consumo global de recursos, incluindo 12% da água e 40% do volume total de resíduos sólidos gerados no mundo.
2. A economia de energia em edificações, seja pela construção de edifícios verdes ou retrofitting de edifícios existentes pode resultar em economia de um terço no consumo de energia e na redução de emissões de gases de efeito estufa.
3. Utilizar princípios de construção verde pode ter impactos positivos sobre a saúde e a produtividade das pessoas, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida.
4. Os princípios de construção sustentável podem gerar empregos em diferentes tipos de atividades relacionadas à cadeia produtiva,
5. O crescimento da economia, principalmente em países emergentes, exige o consumo de materiais em quantidades absurdas.
6. Politicas públicas precisam ser elaboradas para financar a conversão para a economia ecológica e para aumentar a eficiênca do uso de energia e água.
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Marcio Gama
O cérebro é nossa maior especialização e nos faz humanos e complexos, capazes de pensar, gerir riscos e planejar o futuro.
Nos adaptamos a todos os ambientes conhecidos e aprendemos a utilizar os recursos para nossa sobrevivência. Nesta caminhada, aprendemos a nos adaptar.
Tentamos resolver os problemas que criamos e esta é a parte da nossa caminhada neste planeta, o único que temos.
Sou Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental e Especialista em Gerenciamento de Projetos e as análises que faço aqui refletem a minha visão sobre o tema, balizada em artigos científicos e informações de fonte fidedigna e relevantes. Espero que curtam os textos.
Pequena bio…
Biólogo, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, especialista em gerenciamento de projetos, trabalhou no Banco do Brasil de 1987 a 2022. Trabalhou com projetos sociais na Fundação Banco do Brasil, com repasses da União Europeia para o Programa de Proteção de Florestas Tropicais do G-7, trabalhou com a Agenda 21 Empresarial e o Sistema de Gestão Ambiental do Banco do Brasil, geriu o Programa Agua Brasil de 2015 a 2019, com finanças sustentáveis e diretrizes de sustentabilidade para o crédito, com critérios socioambientais a serem observados na agricultura e pecuária, com o framework para emissão de títulos de divida verde, sustentáveis e sociais, certificação ISO 14001, trabalhou na área de inteligência empresarial com o monitoramento de tendências, temas emergentes e incertezas em sustentabilidade, representou o Banco do Brasil no Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e Carbon Disclosure Project (CDP).
É Sócio-Diretor da ZAPQ Cenários Sustentáveis e Diretor Financeiro da SIS – Soluções Inclusivas Sustentáveis – ONG que advoga pela inclusão da sustentabilidade na estratégia dos componentes do Sistema Financeiro Nacional. É Membro da Sociedade Internacional para Economia Ecológica desde 2013 e da Sociedade Internacional para a Ecologia Industrial desde 2005.
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